RECICLAGEM E REUTILIZAÇÃO

Afinal de contas, isopor é reciclável?

O isopor é um material controverso, que causa dúvidas na hora do descarte e é visto por muitos como antiecológico. Mas afinal de contas, será que é reciclável?

EPS-isopor

Sim! O isopor é reciclável. Na verdade, o isopor é apenas uma resina plástica que passou por um processo que incha suas moléculas. Isso expande sua forma, mas o mantém extremamente leve. Ao mesmo tempo, é um material resistente e suporta grandes pesos. Por isso, sempre encontramos isopor em caixas e embalagens de produtos frágeis, por absorver o impacto sem afetar o peso da mercadoria de modo significativo.

Mas depois que usamos o isopor, o que devemos fazer com ele? A decomposição do plástico é um problema ambiental muito grave, por isso, seu descarte correto e reaproveitamento são essenciais.

Se é reciclável, por que não é reciclado?

A boa notícia é que, por se tratar de plástico, o isopor pode ser 100% reaproveitado. A má notícia é que, muitas vezes, ele não é descartado de forma correta, justamente porque as pessoas não sabem que se trata de plástico. Dúvidas sobre limpar ou não o material antes do descarte também são muito comuns. 

De qualquer forma, ainda que a separação do isopor seja feita corretamente, ele pode não ser aproveitado por outros motivos. Na cadeia de reciclagem, os materiais são comercializados com base no seu peso. E para conseguir um peso significativo de isopor é necessário um volume enorme desse material, ou depender de um maquinário que faça o processamento desse tipo de resíduo (como no vídeo abaixo), transformando-o em uma massa plástica com peso relevante, algo que ainda está fora da realidade de muitas cooperativas no Brasil. 

 

 

Para evitar o destino incorreto e os danos que isso causa ao meio ambiente, a Trashin desenvolveu um método que realiza a triagem dos recicláveis de forma unificada, ou seja, a separação dos resíduos acontece apenas entre recicláveis e rejeitos. Isso facilita o descarte para a pessoa que está com o resíduo na mão, diminuindo a dúvida e aumentando a taxa de reaproveitamento dos materiais.

 

iFood e Trashin: uma parceria que viabiliza a reciclagem do isopor

Para tornar a reciclagem do isopor mais acessível, iniciativas sustentáveis de grandes empresas servem como modelo e causam um impacto enorme. Por exemplo, em parceria com a Trashin, o iFood realiza um projeto que possibilita a reciclagem do isopor de suas embalagens, o Programa Reverte. O projeto atua em 4 grandes pilares:

  • Conscientizar: educar o consumidor a respeito do descarte correto desse material. 
  • Viabilizar: tornar possível que as cooperativas consigam adicionar o isopor à sua cadeia de produtos. 
  • Acelerar: capacitar as cooperativas e conectá-las com a indústria interessada nesse resíduo. 
  • Inovar: desenvolver e dar acesso a tecnologias que ampliem a atuação das cooperativas. 

Os especialistas responsáveis pelo Programa Reverte desenvolveram uma cadeia de economia circular que permite transformar o isopor em novos produtos utilizados na construção civil, uma solução inovadora e inteligente para ressignificar esse resíduo e aproveitar suas características para isolamento térmico.

 

Então o que devo fazer com o isopor?

Em resumo: o lugar do isopor é na lixeira dos recicláveis ou no coletor dos plásticos, caso você esteja em um local que use a lógica das lixeiras seletivas coloridas. O Programa Reverte atua ativamente para que esse material seja reciclado no Brasil, portanto, descartando corretamente, você já está fazendo a sua parte!

Em Porto Alegre, você pode levar seu Isopor ao Espaço Trashin, nosso ponto de coleta localizado na Rua Padre Maximiliano Kolbe, 177 – bairro Humaitá. Assim, você garante a reciclagem desse material.

 

 

É importante ressaltar que, mesmo nos casos em que o Isopor acaba não sendo reciclado, é importantíssimo descartá-lo de modo correto. A maioria das placas de Isopor é composta por grânulos que se desprendem com o tempo e podem poluir grandes extensões com a ação do vento e da água, tornando impossível sua coleta e remoção posterior. Além disso, animais podem ingerir essas partículas em dispersão e desenvolver problemas graves.

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