A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, realizada em Dubai, sinalizou o “princípio do fim” dos combustíveis fósseis e o desenvolvimento de energias renováveis.
Pela primeira vez na história, o texto final do acordo da COP mencionou ações relacionadas aos combustíveis fósseis, sinalizando um roteiro de transição para o seu fim.
Ainda assim, o resultado da conferência não cita diretamente a eliminação progressiva do petróleo, carvão e gás, o que gerou protestos de ambientalistas e defensores desse tópico.
As COPs são reuniões anuais de alto nível governamental realizadas desde 1995, com o objetivo de analisar e traçar soluções para o contexto climático global, além de prevenir ações humanas perigosas nesse quesito.
O assunto se torna ainda mais relevante para o cenário brasileiro, considerando a onda de calor extremo que atinge o país nos últimos meses.
A principal discussão, que chegou a forçar a extensão do fim da conferência, era se o resultado final incluiria um apelo à redução ou eliminação gradual do aquecimento do planeta por meio da exploração de petróleo, gás e carvão.
Este conflito de interesses uniu ativistas e países vulneráveis, que acreditavam ser necessária a inclusão do trecho no texto final, em oposição às nações mais desenvolvidas que defendiam o contrário.
Sobre o tema, o secretário-geral da ONU, António Guterres, mencionou que “a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis é inevitável, gostem ou não”, considerando o objetivo de limitar o aquecimento global em 1,5° C, uma meta estabelecida no Acordo de Paris de 2015.
Esse conflito é um elemento recorrente nas discussões que envolvem a pauta ambiental e ESG no geral: quais soluções sustentáveis são economicamente viáveis e até rentáveis?
Nesse cenário, a atuação de startups e cleantechs é uma ferramenta importante na construção de serviços e tecnologias inovadoras que também geram valor para os empresários.
Avançando paralelamente à redução dos combustíveis fósseis está o desenvolvimento das energias renováveis.
Os representantes da COP28 assumiram um compromisso de triplicar a capacidade das energias renováveis e duplicar a eficiência energética até 2030.
A cúpula também mostrou evolução na área de investimentos. Foram anunciados US$150 milhões para o Fundo dos Países Menos Desenvolvidos e o Fundo Especial para Mudanças Climáticas, assim como um aumento anual de US$9 bilhões em 2024 e 2025 para financiamento de projetos voltados ao clima por parte do Banco Mundial.
A expectativa após a COP28 é que os resultados sejam um impulso para o desenvolvimento das tecnologias climáticas, tanto na criação de novas quanto para tornar as que já existem viáveis e escaláveis economicamente.
E o que podemos levar da COP28 para o nosso dia a dia em casa e no trabalho? A principal discussão climática na atualidade é o aquecimento global, e podemos tomar medidas que reduzem a emissão de gases de efeito estufa, os principais causadores desse fenômeno.
Isso inclui dar atenção a poluição causada pelos carros, que é responsável por 72,6% das emissões de gases de efeito estufa na cidade de São Paulo, por exemplo. Usar transporte coletivo quando possível ou combinar sistemas de carona com os colegas de trabalho são medidas simples, mas que fazem a diferença quando replicadas.
Além disso, fazer a gestão correta dos resíduos da sua casa e da sua empresa também ameniza o aquecimento global, pois reduz a emissão de gás metano nos aterros sanitários.
Para fazer o correto na sua empresa e alinhar sua atuação com as práticas sustentáveis mais adequadas, converse com um especialista da Trashin.
Promovemos soluções sustentáveis de forma prática para empresas, atendendo 100% do processo, desde o treinamento de funcionários e sinalização de lixeiras até a destinação correta dos resíduos. Clique aqui e saiba mais sobre a gestão de resíduos 360° da Trashin.