INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
3 tecnologias sustentáveis que podem mudar o mundo
Com os acordos realizados na COP 28, a demanda por tecnologias verdes aumentou de forma significativa. Conheça 3 tecnologias com potencial de enfrentar os principais desafios de sustentabilidade no mundo.
O contexto da sustentabilidade mundial aponta para dois principais desafios: a geração de energia limpa e a destinação adequada de resíduos. Na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, pela primeira vez na história, foi sinalizada a transição para o fim do uso de combustíveis fósseis, os principais emissores de gases de efeito estufa.
Dados da ONU também indicam que anualmente são gerados mais de 2 bilhões de toneladas de resíduos no mundo. No Brasil, produzimos cerca de 27 milhões de toneladas de resíduos recicláveis, sendo que apenas 4% desse volume é efetivamente reciclado, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
Conheça agora 3 tecnologias sustentáveis e inovadoras que podem impactar significativamente o mundo para enfrentar esses desafios.
Solubag: o fim das sacolas plásticas
Você conhece o plástico que não polui? De maneira curiosa e quase “sem querer”, surgiu a tecnologia que pode resolver uma das questões mais complexas sobre resíduos: a destinação de sacolas plásticas. Segundo dados da ONU, a população mundial usa cerca de 5 bilhões de sacos plásticos por ano.
Por ser um material leve, elástico e resistente, a reciclagem se torna impraticável para a maioria das cooperativas de reciclagem. Por isso, a descoberta de uma empresa chilena enquanto buscava desenvolver um detergente de baixo custo se tornou tão relevante. Surgiu assim a Solubag, uma sacola plástica sustentável que se dissolve na água em 5 minutos.
A base para a fórmula do material é álcool polivinílico e calcário, componentes que se dissolvem na água sem contaminá-la. Enquanto isso, a decomposição do plástico comum, produzido a partir de petróleo, é extremamente lenta.
Essa descoberta inovadora pode ser uma revolução também para outros itens plásticos, como talheres e embalagens de alimentos. No vídeo abaixo, podemos ver uma demonstração da Solubag.
Máquina Degasadora e a reciclagem de Isopor
Segundo dados da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mais de 2,5 milhões de toneladas de Isopor são utilizadas no mundo anualmente. Se tratando de um material composto por 98% de ar, esse peso significa um volume extremamente alto.
E justamente por essa característica, de gerar muito volume com pouco peso, é um material pouco atrativo para as cooperativas de reciclagem, mas com alto potencial de poluição.
Com o intuito de tornar a reciclagem do Isopor atrativa e rentável para todos os agentes envolvidos na economia circular, foi desenvolvida a Máquina Degasadora, um equipamento que retira o ar do Isopor e o transforma em uma massa plástica com peso e forma relevante para a reciclagem.
Por dia, a máquina possui capacidade de transformar 210 kg de Isopor, o equivalente a pouco mais de três toneladas de Isopor por mês.
No Brasil, a Trashin tem atuado junto dos seus parceiros para capacitar cooperativas de reciclagem para o reaproveitamento de Isopor.
Essa iniciativa inclui a mediação para que as cooperativas sejam equipadas com a Máquina Degasadora, mas começa muito antes, incentivando o descarte correto, instalando pontos de coleta de Isopor espalhados pelo Brasil e com a mediação entre as cooperativas e os compradores do Isopor reciclado.
Esse material tem sido aproveitado como isolante térmico na construção civil, uma área com muita demanda, o que torna a reciclagem do Isopor sustentável também pelo viés econômico.
Máquina Degasadora utilizada pela Trashin.
Hidrogênio Verde (H2V) e a busca por energia limpa
O Hidrogênio Verde (H2V) é uma fonte de energia limpa, que não emite gases de efeito estufa e libera apenas vapor de água.
É um recurso com potencial para ser um importante recurso na transição para o fim dos combustíveis fósseis na geração de energia, como o carvão e o petróleo, podendo ser aplicado como combustível para veículos, armazenamento de energia e produção de materiais sustentáveis.
É possível obter o Hidrogênio Verde através do processo de eletrólise da água, que separa as moléculas de Hidrogênio e Oxigênio por meio de correntes elétricas. Isso acontece utilizando energia solar ou eólica, tornando o processo inteiro limpo e sustentável.
Atualmente, os maiores projetos de produção do Hidrogênio Verde estão na Espanha, Austrália, Alemanha, Holanda, China, Arábia Saudita e Chile, mas após os resultados da COP 28, em dezembro de 2023, a tendência é que mais projetos se desenvolvam ao redor do mundo.
Apesar de ser uma tecnologia inovadora e muito promissora, ainda é necessário vencer obstáculos para torná-la escalável. Os maiores problemas na produção do Hidrogênio Verde são o alto custo da eletrólise e também a necessidade de infraestrutura adequada para realizá-la.
Trashin: inovação e tecnologia sustentável
A Trashin tem inovado constantemente através da tecnologia. A cleantech se destaca pela rastreabilidade total de resíduos, pelo ecossistema de cooperativas de reciclagem em todos estados do Brasil e pela reciclagem de resíduos complexos – como a borracha, o Isopor e os calçados.
Alguns cases de sucesso envolvem a reciclagem das sandálias Havaianas usadas e a gestão de resíduos da cidade inteira de Vazante-MG, tornando-a a primeira cidade do Brasil com 100% de rastreabilidade de resíduos.
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