CORONAVÍRUS E PANORAMA ECONÔMICO
5 razões para investir forte em logística reversa durante e após a pandemia
As mudanças no tratamento de resíduos e efluentes durante o Covid-19 são importantes, mas há motivos ainda mais cruciais para que as empresas, desde já, intensifiquem seus investimentos no tratamento de resíduos sólidos
A pandemia do coronavírus interrompeu e criou estagnação na maioria das economias mundiais. A vida do empresário e do empreendedor, já naturalmente desafiadora, se tornou ainda mais complexa. Contudo, toda crise traz oportunidades valiosas – e a pandemia trouxe uma chance única de repensar a forma com que lidamos com nossos resíduos e descartes.
O aspecto ambiental e de imagem tem sido, durante muito tempo, o principal apelo da reciclagem e dos fluxos de logística reversa. Há sim um enorme valor ambiental e social na implantação desses sistemas, mas para o empresário há motivos ainda mais centrais para intensificar os seus esforços e prioridades nesse sentido.
A pandemia mudou as projeções econômicas dos próximos cinco, talvez dez ou mesmo vinte anos. E, com isso, uma série de atitudes e estratégias empresariais que antes podiam ser adiadas, agora tornaram-se vitais.
A Trashin é uma empresa de gerenciamento de resíduos sólidos que oferece consultoria a suporte completo não apenas na coleta de resíduos. Trabalhamos TODOS os aspectos relacionados ao descarte, destinação e gestão de rejeitos, sobras, resíduos e excedentes. Os nossos especialistas, assim como as maiores autoridades em tratamento de resíduos no mundo, gostariam de compartilhar com você 5 excelentes razões para que sua empresa invista mais – desde já – nesse segmento.
Problemas e gargalos de produção em todos os insumos
O coronavírus afetou todos os setores industriais de base em algum patamar e continuará a afetá-los nos próximos meses e anos. Isso significa que algumas matérias-primas, antes abundantes, irão ter uma oferta mais irregular e até mesmo imprevisível durante algum tempo. Alguns setores, por outro lado, nunca mais voltarão a ser como eram antes do Covid-19.
Nesse cenário de escassez e imprevisibilidade, alguns especialistas já consideram que consumidores de insumos industriais que possuam melhor capacidade de retorno dos resíduos poderão ser priorizados em alguns setores. Entre os segmentos da indústria no qual essa mentalidade pode se traduzir numa realidade, a Trashin aponta alguns destaques:
- Borracha e derivados
- Plásticos e resinas de alta reciclabilidade, como o PET e polietileno de alta densidade
- Metais não-ferrosos de alto valor, como o níquel, o estanho, o cobre e outros
Sistemas de créditos de reciclagem, até por interferência governamental, podem também se tornar mais importantes e até obrigatórios na aquisição de insumos em alguns segmentos.
Fiscalização mais intensa
O Covid-19 certamente, enquanto pandemia, irá criar um senso de urgência maior entre as autoridades de saúde no mundo. Qualquer tema relacionado à saúde – e o tratamento e destinação de resíduos é um deles – receberá mais atenção das autoridades.
E, como brasileiros, sabemos que mais atenção das autoridades sempre significa maior fiscalização e, quando não estamos em conformidade, multas mais pesadas. Em todas as cidades brasileiras, a fiscalização em relação à conformidade na logística reversa poderá ser intensificada e, em alguns casos, valores de multas e autuações também devem subir.
Pressão de colaboradores e comunidades
A pandemia também irá intensificar as pressões que colaboradores e comunidades no entorno das empresas colocam sobre o empresário. Uma gestão inadequada dos resíduos pode acarretar contaminações – e a simples possibilidade disso ocorrer, num mundo pós-Covid, passa a ser inaceitável.
Comunidades no entorno de fábricas, shoppings e centros comerciais devem cobrar com muito mais afinco uma postura séria no tratamento de resíduos e efluentes. Em condomínios, moradores ou locatários comerciais provavelmente irão cobrar dados e comprovações relacionadas à destinação e descarte – não apenas de objetos recicláveis.
A gestão de resíduos, simplesmente feita, não será suficiente – será preciso devolver INFORMAÇÃO às pessoas. A Trashin, ciente disso mesmo antes da pandemia, desenhou todos os seus fluxos de gerenciamento de resíduos de forma a conseguir apurar, em tempo real, dados que possam demonstrar o valor de uma coleta bem feita e de um plano competente de logística reversa.
Aumento da concorrência
A economia pode sofrer um recuo de dois dígitos este ano, por conta da pandemia. Nesse cenário, empresas irão lidar com uma demanda menor em praticamente todos os setores da economia – e isso significa, necessariamente, mais concorrência.
Companhias capazes de implantar sistemas de logística reversa mais inovadores e de maior desenvolvimento tecnológico irão operar, certamente, de maneira mais eficiente. Isso significa margens melhores e maior competência para lidar com os concorrentes, num mercado achatado pela crise.
Restrições em linhas de crédito
Os governos de todo o mundo ampliaram as linhas de crédito para empresas, como forma de reduzir o impacto da crise e impedir o fechamento de ainda mais negócios. Mas, como todos sabem, nada que venham da administração pública aparece sem condições. Nesse caso, a maioria dos empréstimos e linhas de crédito exige que empresas mantenham empregos ou ao menos criem empregos à medida dos que extinguiram.
A logística reversa, além disso, é uma área facilmente associada a linhas governamentais e, além de também gerar empregos, vem se tornando obrigatória em quase todos os segmentos. A crise, na verdade, pode ser uma oportunidade de garantir o acesso ao crédito concedido e ao mesmo tempo assegurar o compliance com novas leis relacionadas a resíduos sólidos.